quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Mania de Casal - Aplicativo para celular 'Tinder' é a nova febre para conhecer alguém


Quantas interações separam você de uma paixão? Uma pesquisa internacional apostou que são necessários, em média, 30 telefonemas ou 70 mensagens trocadas no Facebook para a relação acontecer. Se tudo isso parece muito para você, o aplicativo de namoros Tinder pode te ajudar. Com apenas um clique, ele mostra que seu novo amor pode estar online.

Nada de 224 tuítes, 163 mensagens de texto (SMS) ou 37 e-mails para tornar-se envolvido, como apontou o estudo inglês da empresa de eletrônicos Pixmania. O Tinder está, para muitos, no topo da disputa entre apps, redes sociais, sites e outras formas de comunicação virtual para encontrar um par. Há dois motivos para isso: facilidade e segurança.

Instalado e ligado ao Facebook, o Tinder mostra fotos na tela do smartphone ou tablet, oferecendo apenas duas opções de interação: um X (‘nope’, ou ‘não gostei’) e um coração (‘liked’, ou ‘gostei’). Quando duas pessoas ‘se curtem’, o sistema avisa e o casal interessado pode se comunicar.

Diferentemente do Grindr , o Tinder só funciona integrado ao Facebook do usuário. Dessa forma, pelo menos em teoria, é mais difícil enganar os demais usuários, com informações falsas, já que tudo (nome, idade, foto, interesses e amigos) é automaticamente importado do perfil na rede.

Funciona. A jornalista Bia Freitas (nome fictício), 33, não conhecia alguém há algum tempo. Há três semanas, por indicação da irmã, baixou o Tinder. Vieram papos legais com caras legais, ela diz. E um encontro.

“Foi uma ótima experiência. Uma noite super agradável de bom papo e risadas”, conta. Bia, que já havia testado outros aplicativos, recomenda que os usuários tenham cuidado. “A gente vê todo dia casos bizarros envolvendo a internet”, diz.

Por outro lado, ela acredita que a tecnologia pode ser usada para aproximar as pessoas. “Antigamente, a gente fazia amizade basicamente conhecendo alguém que nossos amigos conheciam. Os tempos são outros”.

Adepto das redes desde o antigo chat do UOL, Darlan Carli, 27, também está no Tinder. Há quatro meses com o foco no aplicativo, na última semana, ele começou a sair com uma jovem.

“(Usar o app) não é tão diferente quanto conhecer alguém numa festa, balada ou bar”. Em alguns casos, é até mais prático, já que “na balada você precisa se deslocar” até a pessoa, e, no aplicativo, tudo é feito no conforto do sofá de casa.

Futuro. Apesar da facilidade de encontrar alguém, para a relação ir adiante é preciso mais. “O primeiro traço desse possível amor (no Tinder) vem pela via da composição estética do que seria esse meu objeto de desejo. Mas a imagem é um suporte fraco. Há outros mais fortes, como as afinidades”, afirma o psicólogo Jacques Akerman, professor da Universidade Fumec.

Por isso, ele recomenda que os usuários se encontrem logo – e atentos à segurança pessoal. “Só aí verão se os envolvidos se sustentam além da imagem criada”, propõe. Segundo ele, não adianta ser “bonitinho mas ordinário” ou ficar tão encantado e esquecer que o outro é uma pessoa com falhas.

Brasileiríssimo
Conhecer pessoas novas e que estejam em locais próximos a você. Essa é a proposta do Eaí, novo aplicativo de relacionamento brasileiro criado pelo Grupo Xangô, especializado em criar e acelerar start-ups de tecnologia.

O app usa a geolocalização para rastrear pessoas em um raio de 1 km a 100 km. O perfil do usuário é criado conforme os dados do Facebook dele.

A ferramenta gratuita está disponível há três semanas para o sistema iOS e conta com 7.000 usuários. O lançamento para Android deve ser em dezembro.
Fonte: O Tempo
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